A peste suína africana (PSA) não apresenta risco aos seres humanos, mas é altamente contagiosa e letal para os animais.
BILHÕES EM PREJUÍZOS
É causada por um vírus composto por DNA fita dupla, pertencente à família Asfarviridae. Pode causar bilhões de dólares em prejuízos!
Os sintomas e a mortalidade variam,mas em sua forma aguda são detectadas:
A MORTALIDADE PODE OCORRER ENTRE
6 E 20 DIAS APÓS O CONTÁGIO
Mesmo em sua forma menos aguda, a enfermidade gera mortalidade mínima de 30% sobre o plantel.
As taxas de perdas alcançam 100% em determinados sistemas de criação. Os animais que sobrevivem são portadores da doença, sejam de criatórios ou selvagens.
É uma doença de notificação obrigatória aos órgãos oficiais nacionais e internacionais de controle de saúde animal.
Não existe vacina ou tratamento para Peste Suína Africana
PESTE SUÍNA AFRICANA NO MUNDO
O mapa mostra focos confirmados de PSA
entre janeiro/2020 e agosto/2021.
Fonte: OIE World Animal Health Information System
Como a doença SE PROPAGA?
Propagação direta
Por secreções orais/nasais, sangue, em carcaças e miúdos de animais já abatidos, nas fezes e urina, no solo onde a carcaça contaminada foi mantida, por meio de insetos e alguns carrapatos na Africa Subsaariana.
Propagação indireta
Por objetos que contenham vírus, como roupas, sapatos, veículos, facas, equipamentos e outros; por alimentos como embutidos e outros subprodutos de suínos contaminados, e qualquer outro alimento contaminado pelo vírus.
Fonte: GF-TADs
SIGA ESTAS TRÊS DICAS:
Nas granjas, evite visitas de pessoas que não fazem parte do sistema produtivo!
Se viajar para o exterior, evite visitas às instalações produtoras. E não traga qualquer produto cárneo!
Não receba visitantes provenientes de países com focos de PSA!
SAIBA MAIS: O QUE ACONTECE COM O PLANTEL INFECTADO
Nos países onde há registros, deve ser realizado o abate sanitário rápido de todos os suínos; a eliminação adequada de carcaças, limpeza e desinfecção completas das instalações; a designação da zona infectada, com controle de movimentação e trânsito dos suínos; e uma pesquisa epidemiológica detalhada, com rastreamento de possíveis fontes de infecção e de disseminação, além da vigilância da zona infectada e da área da ocorrência.